Professora de escola pública é suspeita de agredir aluna de nove anos
dentro de sala de aula na capital
Uma professora de 55 anos é suspeita de agredir alunas de nove anos de idade dentro de sala de aula da Escola Estadual Júlia Lopes de Almeida, no bairro Vera Cruz, região Leste de Belo Horizonte. A professora teria batido nas alunas com livros e cadernos, além de agredí-las verbalmente. À Polícia Militar (PM) a docente alegou ter agido em legítima defesa.
De acordo com o sargento José Batista, da 128ª Companhia do 22º Batalhão da PM, as duas alunas foram agredidas nessa terça-feira (17), mas os policiais só foram chamados na escola nesta quarta-feira (18). "As meninas contaram para as mães, que foram na escola tirar satisfações. A diretora marcou uma reunião entre elas, com a professora, mas segundo a própria direção o encontro foi desmarcado por problemas administrativos. Então as mães solicitaram a nossa presença", conta o militar.
Segundo o sargento Batista, a diretora da escola confirmou estar ciente das agressões sofridas pelas alunas. "Inclusive, a vice-diretora me mostrou um vídeo que mostra as duas meninas sendo agredidas e disse para eu voltar lá para ver outros vídeos, mostrando outras agressões cometidas pela mesma mulher", revela o militar.
Sargento Batista conta ainda que há cerca de quatro meses já havia ido na escola para registra denúncia de agressão contra a mesma professora. "Os coordenadores pedagógicos confirmaram que recebem reclamações frequentes em relação a ela. Eles precisam tomar alguma providência, pois ela parece sofrer algum descontrole emocional", diz.
A professora foi chamada pelos militares para apresentar a sua versão. "Ela disse que tentou apenas se defender, porque teria sido agredida pelas meninas. Eu questionei a ela como uma mulher de 55 anos precisa se defender de uma criança de nove anos usando força física. Ela não conseguiu se justificar", conta.
A reportagem de O TEMPO Online entrou em contato com a Escola Estadual Júlia Lopes de Almeida e foi atendida por um homem que se identificou apenas como Sérgio, se dizendo responsável pela direção da escola apenas no turno da noite. Ele confirmou saber do ocorrido, mas afirmou que a diretora, Maria Inês de Souza, proibiu qualquer funcionário de se pronunciar a respeito.
Vídeo
Segundo o sargento Batista, o vídeo apresentado pela vice-diretora mostra as agressões que teriam ocorrido nessa terça-feira. "As cenas mostram vários alunos sentados na sala e estas duas meninas em pé, perto da professora que estava com cadernos e livros nos braços. Uma das meninas chega perto dela e leva um empurrão. A gente percebe que a aluna revida o empurrão, e a professora bate no rosto dela com os livros".
O sargento disse que voltará na escola para assistir aos outros vídeos que comprovariam outras agressões cometidas pela professora dentro de sala de aula. O caso foi registrado na 6ª Delegacia Distrital, mas ninguém foi chamado para depor.
18/11/2009 21h22 -DANIEL SILVEIRA www.otempo.com.br
De acordo com o sargento José Batista, da 128ª Companhia do 22º Batalhão da PM, as duas alunas foram agredidas nessa terça-feira (17), mas os policiais só foram chamados na escola nesta quarta-feira (18). "As meninas contaram para as mães, que foram na escola tirar satisfações. A diretora marcou uma reunião entre elas, com a professora, mas segundo a própria direção o encontro foi desmarcado por problemas administrativos. Então as mães solicitaram a nossa presença", conta o militar.
Segundo o sargento Batista, a diretora da escola confirmou estar ciente das agressões sofridas pelas alunas. "Inclusive, a vice-diretora me mostrou um vídeo que mostra as duas meninas sendo agredidas e disse para eu voltar lá para ver outros vídeos, mostrando outras agressões cometidas pela mesma mulher", revela o militar.
Sargento Batista conta ainda que há cerca de quatro meses já havia ido na escola para registra denúncia de agressão contra a mesma professora. "Os coordenadores pedagógicos confirmaram que recebem reclamações frequentes em relação a ela. Eles precisam tomar alguma providência, pois ela parece sofrer algum descontrole emocional", diz.
A professora foi chamada pelos militares para apresentar a sua versão. "Ela disse que tentou apenas se defender, porque teria sido agredida pelas meninas. Eu questionei a ela como uma mulher de 55 anos precisa se defender de uma criança de nove anos usando força física. Ela não conseguiu se justificar", conta.
A reportagem de O TEMPO Online entrou em contato com a Escola Estadual Júlia Lopes de Almeida e foi atendida por um homem que se identificou apenas como Sérgio, se dizendo responsável pela direção da escola apenas no turno da noite. Ele confirmou saber do ocorrido, mas afirmou que a diretora, Maria Inês de Souza, proibiu qualquer funcionário de se pronunciar a respeito.
Vídeo
Segundo o sargento Batista, o vídeo apresentado pela vice-diretora mostra as agressões que teriam ocorrido nessa terça-feira. "As cenas mostram vários alunos sentados na sala e estas duas meninas em pé, perto da professora que estava com cadernos e livros nos braços. Uma das meninas chega perto dela e leva um empurrão. A gente percebe que a aluna revida o empurrão, e a professora bate no rosto dela com os livros".
O sargento disse que voltará na escola para assistir aos outros vídeos que comprovariam outras agressões cometidas pela professora dentro de sala de aula. O caso foi registrado na 6ª Delegacia Distrital, mas ninguém foi chamado para depor.
18/11/2009 21h22 -DANIEL SILVEIRA www.otempo.com.br
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