Olha nóis aqui,oh!

Belo Horizonte, MInas Gerais, Brazil
A revista eletrônica da Região Leste de BHZ. Comunidade, cultura, ecologia, esportes, lazer e diversão, mirim, plenário, poesias, saúde,gente, 24 horas

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ora-pro-nóbis

Festival de Ora-pro-nóbis
O IV Festival de Ora-pro-nóbis do Bairro Sagrada Família será no dia 14 de junho de 2008, de 12 às 18 horas, na Rua Pitangui com Rua São Felipe, em frente ao estádio Independência. A entrada é mais que franca e aberta a toda a sua família e amigos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Últimos números da Dengue em BH

O terceiro óbito por causa da Dengue na Capital mineira foi notificado no dia 4 de junho. Segundo o secretário municipal de Saúde, Helvécio Magalhães, não foi por febre hemorrágica e sim por Dengue Clássica. Os números divulgados no dia 2 de junho deste ano à região Nordeste continua a liderar o ranking de infectados com um total de 6.350 casos. Na Região Leste são 539 clássicos, 3 de dengue com complicações, 0 de febre hemorrágica, 633 casos descartados e 414 casos pendentes em um total de 1.589 casos. Em BH o total foi 16285 casos. A Dengue promete deixar vestígios!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

CRÕNICA

Pede pra subir

Se o Criador viesse até vocês, oferecendo o dom da vida eterna na Terra, porém com a condição determinante de desfruta-la no Brasil, vocês aceitariam?
Eu particularmente agradeceria tal privilégio e declinaria da oferta. A princípio seria taxado de maluco, mas tenho certeza que após apresentar meus argumentos pela recusa todos entenderiam e como eu pediria para subir mais cedo.
Por certo aqueles que discordassem, não suportariam conviver ao longo de suas existências com os festivais de pizzas que acontecem por aqui, ouvindo diariamente o som do creu, jóia da nossa música popular brasileira; conviver com esta nova modalidade, os constantes arremesso de criancinhas indefesas; impunidades; assistindo o mesmo filme, tendo como enredo pobre cada vez mais pobre e rico cada vez mais rico, não importando métodos e meios; corrupções a todo instante em quase todos os segmentos; incompetência dos nossos dirigentes; tendo que agüentar um Pedro Bial da vida impondo um certo Rafinha (BBB) como um novo ídolo brasileiro, numa total inversão de valores; o toma lá da cá diário; a violência cada vez mais crescente e evidente sob os olhares complacentes de nossas autoridades e tantos outros.
Meu receio maior será o de encontrar novamente os responsáveis pelo caos que ora vivemos aqui em baixo; uma vez que se todos nós recusarmos a oferta do Criador e subirmos mais cedo, eles também farão o mesmo, uma vez não tendo nós pobres mortais para continuar aplicando suas eternas "maracutaias", obrigando-nos a usar o já conhecido "nariz de palhaço".
Imagine começar tudo de novo lá no Éden, ter que locar novo espaço celestial e passar por tudo que estamos passando por aqui novamente? Por certo acontecerá uma grande manifestação, onde nossos anjos embalados pelo som suave de suas harpas exibirão faixas contendo os dizeres invertidos: "Pelo amor do Mestre, PEDE PRA DESCER!"

J. Hudson de Mendonça Castilho – presidente do MAPS – Movimento de Ação Política e Social. Contatos (31) 91856681 – hudsonmaps@yahoo.com.br



Opinião sincera II

Esperança, esperança!

Como insistia o inesquecível Paulo Freire, não se pode confundir esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar. Aliás, uma das coisas mais perniciosas que temos nesse momento é o apodrecimento da esperança; em várias situações as pessoas acham que não tem mais jeito, que não tem mais alternativa, que a vida é assim mesmo...Violência? O que posso fazer? Espero que termine...Desemprego? O que posso fazer? Espero que resolvam...Fome? O que posso fazer? Espero que impeçam...Corrupção? O que posso fazer? Espero que liquidem...Isso não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo. E se h’algo que Paulo Freire fez o tempo todo foi incendiar a nossa urgência de esperança.
Mário Sérgio Cortella, filósofo, com mestrado e doutorado pela PUC-SP, na qual é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da Pós –graduação em Educação. É autor de várias obras de filosofia e educação.


Fragmento retirado do livro "Não nascemos prontos! Provocações filosóficas". Editora Vozes – 2006. Mais info.: www.vozes.com.br.