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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Leste mais limpa

Limpeza de córregos
A Regional Leste através do programa Bairro Vivo, fará a limpeza e a desratização dos córregos da região. A ação terá início na segunda-feira, dia 25, por meio das gerências Gerência de Limpeza Urbana e de Zoonoses, em parceria com o Corpo de Bombeiros. O trabalho inclui roçada, remoção de lixo e entulho e desratização ao longo dos seis quilômetros das margens do Ribeirão Arrudas. Outro córrego que será beneficiado com o trabalho durante a semana será o córrego da Avenida Belém que possui uma área de 7.200 metros quadrados.
A ação é preventiva para a saúde e visa também deixar limpos os córregos para facilitar o sistema de drenagem urbana, essencial para o rápido escoamento das águas pluviais, evitando enchentes e alagamentos nas ruas e ainda evitando que os mesmos se transformem em focos de dengue.

Morte no Bairro Paraíso

Bala Perdida mata moradora do bairro Paraíso
Uma cabeleireira morreu depois de ser atingida por uma bala perdida, na manhã de ontem, no bairro Paraíso, na região Leste de Belo Horizonte. Mãe de dois policiais militares, Maria Cardoso Lopes, 51, foi atingida com um tiro no tórax. Ela ainda foi socorrida e levada ao hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com testemunhas, por volta de 9h45, Maria Cardoso chegava ao ponto final do ônibus, em frente a um bar, na esquina das ruas Ribeirão das Neves com Levi Freire. De muletas, a mulher iria para o fisioterapeuta, para se recuperar de uma cirurgia recente de enxerto ósseo. Enquanto aguardava o coletivo da linha 9805 (Santa Efigênia/Renascença), dois rapazes deram início a uma discussão, a pelo menos quatro metros da cabeleireira.
Ainda conforme testemunhas, o vendedor Daniel Adílio Barbosa, 27, teria vendido, há cerca de sete meses, um aparelho celular para Júlio César Cardoso, 25. Insatisfeito com o negócio, o rapaz teria procurado Barbosa na manhã de ontem para desfazer a transação. "Ele (Daniel) disse que estava em um telefone público, em frente ao bar, quando foi abordado pelo Júlio, que sacou um revólver calibre 32 e disparou pelo menos quatro vezes", explica o sargento Robson Cruz, da 128º Cia, do 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Segundo o sargento, dois disparos atingiram Barbosa, sendo um na mão e outro na coxa. Um terceiro disparo acabou acertando a cabeleireira. Não havia outros passageiros no ponto e, no bar, estava apenas o dono do comércio, que se escondeu debaixo do balcão. No ônibus, um despachante, o cobrador e o motorista deitaram para não serem atingidos. Após os disparos, Cardoso fugiu em uma moto. Até a noite de ontem, ele não havia sido preso. Barbosa está internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
Parentes e amigos do vendedor contaram uma versão diferente para o crime. Eles disseram que o rapaz havia se envolvido recentemente com uma adolescente de 15 anos, ex-namorada de Cardoso, o que teria provocado ciúmes no autor.
Vítima era querida por moradores
Uma pessoa trabalhadora, honesta e de bem com os vizinhos e amigos. É assim que a cabeleireira Maria Cardoso Lopes é descrita no bairro Paraíso, onde morou e trabalhou durante quase 20 anos. Ela tinha um salão em casa e atendia os moradores da região. Estava sem trabalhar por causa de uma cirurgia que havia feito recentemente.
Maria deixou três filhos, sendo um cadete do curso de oficiais da Polícia Militar, um soldado que trabalha em Uberlândia e um administrador.
Fonte: Ricardo Vasconcelos - jornal O Tempo

Bairro Paraíso

Pedradas em Igrejas
Três templos da Igreja Católica foram alvos de vandalismo nesse fim de semana na região Leste de Belo Horizonte. No bairro Paraíso, a Igreja do Divino Espírito Santo e a Capela de Santo Antônio, localizadas no mesmo terreno, foram atacadas a pedradas e várias vidraças foram destruídas. A ação foi descoberta na manhã de ontem, quando funcionários do local chegaram para trabalhar.
Na madrugada do último domingo, a Paróquia de Nossa Senhora Medianeira e Santa Luzia também havia sido apedrejada. Apesar da semelhança entre os ataques e da proximidade entre os bairros, a polícia ainda não apontou relação entre os dois casos. Ninguém foi preso.
Entre os fiéis, tristeza e revolta. "É como se tivessem agredindo a nós mesmos", lamentou Maria Aparecida da Silva, de 56 anos, que trabalha como secretária na Capela de Santo Antônio.
Fonte: Rafael Ramos - Jornal O tempo